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Assinatura eletrônica e tendências futuras: o que esperar?

Voltar | Por Besign 20/11/2023

Explore as tendências emergentes no mundo da assinatura eletrônica e antecipe o futuro da autenticação e gestão de documentos. Descubra as inovações que estão moldando o cenário digital.

A assinatura eletrônica é uma forma revolucionária que está mudando a maneira com que as pessoas assinam documentos, trazendo mais conveniência, segurança e eficiência aos processos. Assim, este tipo de assinatura é legal em muitos países, sendo aceitas por grande parte das organizações e empresas. Com tamanha aceitação e evolução da tecnologia, é possível que elas se tornem parte das tendências tecnológicas e, neste artigo, vamos falar sobre estas tendências e o que podemos esperar para o futuro.

Transformação digital e assinaturas eletrônicas

Para que tivéssemos vários avanços na tecnologia e nos processos empresariais, há toda uma história das assinaturas eletrônicas. Um dos pontos principais é o desenvolvimento de métodos e ferramentas que auxiliam na melhoria das atividades e, consequentemente, dos negócios também. Assim, a transformação digital é um processo que envolve uma integração entre o uso de tecnologias para automatizar processos, melhorar a eficiência e fornecer experiências positivas aos clientes.

Uma das principais tecnologias que está impulsionando a transformação digital é a assinatura eletrônica, que é uma forma segura e legal de assinar e validar documentos digitalmente, sem a necessidade de imprimi-los, assiná-los a mão e enviá-los de volta.

Tendências futuras para a assinatura digital

Quando falamos de tecnologia, é importante lembrar que a tendência é que elas se desenvolvam ainda mais e assumam várias formas e funções. Para os próximos anos, a expectativa é que haja, em média, 50 bilhões de dispositivos conectados à rede. Mesmo que não seja um procedimento novo, a assinatura digital se popularizou em meio à pandemia, que trouxe vários desafios para as empresas e as obrigou a se adaptar à nova realidade de isolamento social.

A pandemia já acabou, mas esses processos não só vão continuar existindo, mas a tendência é que se aperfeiçoem cada vez mais. Com o boom dos processos e atendimentos online, a assinatura digital surge como uma solução para dar mais celeridade e segurança aos mais diversos trâmites documentais e burocráticos.

Aplicações em nuvem e IoT

Uma das tendências futuras que já está bem presente nas assinaturas digitais são as aplicações em nuvem e IoT. Muito difundidas e aplicadas na indústria 4.0, ela engloba os conceitos de cloud computing, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e outras tecnologias emergentes em seus processos e conceitos. Neste caso, as aplicações em nuvem podem contribuir com a automatização de processos de assinatura eletrônica, economizando tempo e melhorando a experiência do cliente.

Por exemplo, uma empresa pode usar uma aplicação em nuvem para enviar um contrato ao cliente, receber a assinatura e armazenar o contrato de forma segura. Além disso, também é possível aplicar a criptografia para proteger os documentos contra acesso não autorizado. Em 2021, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), junto com o Inmetro, criaram o certificado OM-BR para objetos metrológicos, como bombas de combustível, leitores de água e energia elétrica, balanças e velocímetros.

Autenticação biométrica

Outra tendência para o futuro é a autenticação biomédica, que é um método que utiliza características físicas do usuário, como por exemplo, impressão digital e reconhecimento facial, dos olhos e até mesmo da voz para comprovar a identidade do usuário. Assim, esse tipo de tecnologia tende a se unir com as assinaturas eletrônicas para reforçar a segurança dos processos remotos que incluem verificação de identidade.

Processos como assinaturas de contratos, abertura de contas bancárias e reconhecimento de firma podem ter esse tipo de tecnologia como parte da validação das informações e da identidade do consumidor, garantindo assim a segurança cibernética e a proteção contra fraudes. Nas empresas, por exemplo, um contrato com implicações financeiras possui, de fato, maior risco de fraude de identidade e roubo de dados do que outros documentos, e com o uso desse tipo de tecnologia, há um nível de segurança da informação muito maior.

Além disso, esse tipo de tecnologia também pode ser aplicada na emissão de documentos emitidos pelo governo, utilizando a biometria para fortalecer a identificação e garantir que não haja fraudes, invasões em contas ou roubo de dados sensíveis.

Blockchain

Blockchain é um conceito bastante simples e que ficou conhecido devido às criptomoedas, mas no resumo, ela é uma rede de rastreio capaz de identificar transações de informações separadas por blocos, agrupando, validando e repassando-os de forma segura. Assim, quando um dispositivo envia algum dado para o ambiente virtual, ele se transforma em um código, o qual possui uma identidade única, conhecida como hash, identificando e registrando esses dados entre os blocos criptografados.

Dessa forma, o blockchain complementa a segurança da assinatura digital, fazendo com que os dados sejam incluídos nos blocos apenas se eles estiverem assinados, atestando a veracidade e validade do documento. Nesse sentido, quando esse dado for inserido no blockchain, é gerado uma validação digital que o identifica e bloqueia a alteração do seu conteúdo, protegendo o usuário contra fraudes e alterações indevidas nos documentos.

Assinatura eletrônica e a LGPD

Até aqui, é possível perceber que a assinatura digital vem tomando forma e se tornando uma tendência mundial. Porém, é necessário estar atento ao que está previsto na LGPD, garantindo a proteção dos dados e a segurança da informação. Um dos pontos principais da LGPD é o uso, tratamento e reprodução de dados pessoais, já que com o Marco Civil da Internet, o tratamento só seria possível mediante o consentimento do indivíduo em questão. Com a nova lei, existe a preocupação com outros contextos, como por exemplo, a execução dos contratos e o legítimo interesse do indivíduo, abrangendo assim os procedimentos pré-contratuais, como por exemplo, a assinatura de uma proposta.

Dessa forma, a assinatura eletrônica deve ser justificada, garantindo a segurança dos dados e atendendo aos princípios, como por exemplo, a transparência e o consentimento mútuo do contrato. Assim, é possível perceber que as assinaturas digitais podem ser utilizadas para atender aos requisitos da LGPD, incluindo a sua aplicação em contratos, acordos, declarações fiscais e outros documentos.

 

 

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